ACOMPANHE

- Cristina Croce

Pelos olhos do tempo

Outro dia fiquei pensando se entrasse no meu consultório o Sr. Tempo, esse mesmo, o famoso, e assim imaginei...

- Eu sou o Tempo e há tempos escuto pessoas reclamando que “não tem tempo para nada”... “se tivessem mais tempo”... “não podem perder tempo”... “nunca dá tempo”...

Ora, eu sou o mesmo, eu não mudei! Se pudessem parar de me culpar por tudo, se refletissem melhor sobre si mesmos e percebessem que a única coisa que muda é o modo como se lida com as coisas da vida!!!

Temos mais tecnologia, mais consumo, mais estímulos externos, não que isso tudo seja ruim, longe disso, mas de certa forma contribuem para o afastamento daquilo que está dentro das pessoas, do mundo interno de cada um.

Fico pensando se as pessoas têm tempo de parar para ouvir o chamado que vem de dentro. Parar?!  Aí está outra coisa que ouço muito. “Ah se eu pudesse parar o tempo!!!” Ora, eu não posso parar! Eu sou o Tempo! Eu sigo o meu ritmo, mas vocês podem!

E se eu pudesse dar um conselho seria este: parem por uns instantes e olhem para as mesmas coisas de sempre, mas prestando atenção.

Perceba-se, olhe no espelho, prestem atenção nos seus pensamentos, ouçam seu coração e que sentimentos estão presentes bem dentro de vocês!

Fechem os olhos e percebam o seu corpo e as sensações presentes nele! Como disse antes, eu sou o Tempo, o mesmo de sempre e não posso mudar, mas vocês podem!

Mudem! Façam diferente, pensem diferente e vejam se me dão um tempo!!!

Esta seria uma conversa bem interessante. Mas, por hora, que tal refletirmos um pouco sobre tudo isso?

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